segunda-feira, 20 de abril de 2009
Hoaxes evangélicos (IV) - Satanismo da Procter & Gamble
Bem mais realista foi o boato alarmante dando conta de que a multinacional Procter & Gamble (P&G), fabricante de produtos de beleza e higiene, incentivava o satanismo. Tudo porque seu presidente teria declarado, em um programa de TV nos EUA, que 10% dos lucros da corporação eram destinados à igreja de Satanás em território americano. E o pior é que o dirigente da P&G ainda teria acrescentado, com ares de bravata, que não temia qualquer retaliação por parte dos evangélicos contra os seus produtos. Assim que a história veio à tona, iniciou-se uma verdadeira cruzada contra a empresa, que atingiu até o Brasil. Por aqui, zelosas mamães crentes evitavam até mesmo vestir seus bebês com as fraldas fabricadas pela empresa, já que, como se dizia, as peças tinham, escondida, a imagem da Besta. Só que além de a declaração do presidente da P&G nunca ter sido dada – os cinco diferentes apresentadores mencionados no boato desmentiram que a entrevista tivesse sido feita – também não existe nenhuma marca satânica nos rótulos dos produtos da multinacional.
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